Deliberativo
A
primeira reunião do
Conselho Deliberativo
da Associação Médica
Brasileira (AMB) em 2015 aconte-
ceu na sede da Associação Médi-
ca do Paraná, em Curitiba, PR. Ao
longo do dia 6 de março, 35 re-
presentantes de federadas e so-
ciedades discutiram a situação
política e profissional pela qual
passa a medicina brasileira.
Novas frentes
O presidente da AMB, Florentino
Cardoso, iniciou o encontro rea-
firmando algumas medidas to-
madas para a gestão do triênio
2014-2017, como a possível reto-
mada de diálogo com o Ministé-
rio da Saúde. Conforme explicado
em reuniões anteriores, a dispo-
sição do governo federal em so-
licitar contribuições da entida-
de associativa seria um indício
de mudança de comportamen-
to frente à classe médica. “Se não
participarmos, [o governo] vai fa-
zer o que quiser e justificar que
não quisemos sequer conversar,”
explicou Cardoso. “Achamos que
o governo vai mudar de tática em
relação aos médicos. Viu que é
uma classe unida.”
Conselho Deliberativo discute
situação política e profissional
da medicina no país
Florentino também anunciou
o lançamento de uma campanha
institucional sobre obesidade, as-
sim como o desenvolvimento de
ferramentas virtuais para a inte-
gração da comunidade médica.
“Uma plataforma que possibilitará
a discussão de casos com grupos
dedicados às especialidades, ob-
viamente com sigilo e monitora-
mento adequado,”explicou.
Reforma estatutária
Durante a reunião, a Comissão
da Reforma Estatutária se dis-
pôs a receber propostas de alte-
rações em alguns artigos, a se-
rem votadas em maio. Petrônio
Gomes, um dos membros da
equipe de trabalho, falou sobre
os ajustes no estatuto da asso-
ciação. “A gente tem que acom-
panhar a evolução médica e po-
lítica da entidade. É chegado o
momento de fazermos uma pe-
quena reforma nos pontos que
mais têm estrangulado a evolu-
ção da AMB.”
Contratualização
O diretor de Defesa Profissional,
Emilio Zilli, também atualizou
os presentes a respeito da parti-
cipação da AMB na discussão da
Florentino acredita que é preciso diálogo com o governo para não justificarem
que a classe não quis participar.
Crédito:AMB
MARÇO/ABRIL
2015
■
JAMB
■
7