MARÇO/ABRIL 2013
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seguindo os mesmos passos
de um programa de interioriza-
ção da medicina apresentado pela
amB, durante a Feira Hospitalar,
em junho de 2009, a escola Paulista
de medicina está desenvolvendo o
projeto Ps Fluvial, que também tem
como objetivo levar assistência de
saúde à população carente em polos
de difícil acesso da região amazônica.
neste ano, o projeto que é coordenado pelo profes-
sor antonio carlos Lopes (foto) e que tem apoio da
marinha, aeronáutica e exército, estará enviando para
a região norte, no mês de maio, equipe multidiscipli-
nar composta por 17 profissionais, dentre eles médicos,
enfermeiros e dentistas.
“é um trabalho que não compromete a residência, resga-
ta os mais sólidos princípios de cidadania e de humanismo
na prática médica”, avalia o professor antônio carlos Lopes.
ePm:
assistência à região ribeirinha
INTERIORIzAçãO
Foto: Arquivo
“não tenho dúvidas de que a participação neste projeto esta-
rá auxiliando na formação de um proissional mais bem
capacitado moral e proissionalmente”, completa.
esta será a segunda turma, a maioria formada por
residentes a partir do 2º ano, a visitar as regiões ribeiri-
nhas amazônicas, completando o trabalho iniciado no
ano passado. O coordenador do projeto destaca que desta
vez um trabalho inédito será realizado: a criação de uma
soroteca, visando a identiicação das principais deiciên-
cias imunológicas.
Os atendimentos de rotina e de emergências utilizarão
estrutura montada em dois navios: montenegro e carlos
chagas, todos equipados com consultórios, salas de emer-
gência, Uti, laboratório de análises, farmácias, etc.
“este projeto tem elevado valor social, pois estamos
levando saúde para quem realmente necessita. é exemplo
claro de que com vontade e disposição é possível ofere-
cer saúde à população carente. Basta vontade política para
isso”, inaliza Lopes.
câMARAS /
cOMISSõES
a câmara técnica de implantes esteve reunida na sede da
amB no dia 1º de março (foto), e aprovou o texto da carta que será
enviada ao cFm justiicando o pedido de revisão de alguns pontos
da Resolução 1956/10, que disciplina a prescrição de materiais
implantáveis, órteses e próteses e determina arbitragem de especia-
lista quando houver conlito.
Luiz carlos sobânia, coordenador da cti, informou ainda
que, em reunião com Joselito Pedrosa, gerente-geral de tecnologia
de Produtos para saúde da agência nacional de Vigilância sanitá-
ria (anvisa), será lançado em pouco tempo o Registro nacional de
implantes. a versão inicial contará com os registros de implantes de
mama e de artroplastias de quadril e joelho.
Outro assunto da pauta foi a solicitação da sociedade Brasi-
leira de neuroisiologia clínica, representada na reunião por Luís
Otávio caboclo, para que alguns materiais especiais utilizados pela
câmara de implantes
no dia 14 de fevereiro, aldemir soares e edmund Baracat repre-
sentaramaamBdurante reuniãodacomissãomista deespecialida-
de, ocorrida na sede do cFm, em Brasília (foto). “além da análise de
protocolos e despachos habituais, um dos itens da pauta foi a discus-
são sobre a criação de área de atuação emreprodução assistida”, disse
aldemir soares. estiveram presentes representantes da comissão de
Reprodução assistida e da Federação Brasileira de associações de
Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
comissãomista
especialidade (como eletrodos intracranianos, eletrodos esfenodais
e eletrodos de forame oval) sejam contemplados no Rol da ans,
visando o im dos problemas de pagamento com as operadoras de
planos de saúde.
acertou-se que a neuroisiologia clínica e a sociedade Brasileira
de neurocirurgia trabalharão em conjunto para elaborar diretrizes
sobre o tema, antes de discutir a implantação.
Foto: Natália Cesana
Foto: Marcio Arruda / CFM