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MARÇO/ABRIL 2013

27

seguindo os mesmos passos

de um programa de interioriza-

ção da medicina apresentado pela

amB, durante a Feira Hospitalar,

em junho de 2009, a escola Paulista

de medicina está desenvolvendo o

projeto Ps Fluvial, que também tem

como objetivo levar assistência de

saúde à população carente em polos

de difícil acesso da região amazônica.

neste ano, o projeto que é coordenado pelo profes-

sor antonio carlos Lopes (foto) e que tem apoio da

marinha, aeronáutica e exército, estará enviando para

a região norte, no mês de maio, equipe multidiscipli-

nar composta por 17 profissionais, dentre eles médicos,

enfermeiros e dentistas.

“é um trabalho que não compromete a residência, resga-

ta os mais sólidos princípios de cidadania e de humanismo

na prática médica”, avalia o professor antônio carlos Lopes.

ePm:

assistência à região ribeirinha

INTERIORIzAçãO

Foto: Arquivo

“não tenho dúvidas de que a participação neste projeto esta-

rá auxiliando na formação de um proissional mais bem

capacitado moral e proissionalmente”, completa.

esta será a segunda turma, a maioria formada por

residentes a partir do 2º ano, a visitar as regiões ribeiri-

nhas amazônicas, completando o trabalho iniciado no

ano passado. O coordenador do projeto destaca que desta

vez um trabalho inédito será realizado: a criação de uma

soroteca, visando a identiicação das principais deiciên-

cias imunológicas.

Os atendimentos de rotina e de emergências utilizarão

estrutura montada em dois navios: montenegro e carlos

chagas, todos equipados com consultórios, salas de emer-

gência, Uti, laboratório de análises, farmácias, etc.

“este projeto tem elevado valor social, pois estamos

levando saúde para quem realmente necessita. é exemplo

claro de que com vontade e disposição é possível ofere-

cer saúde à população carente. Basta vontade política para

isso”, inaliza Lopes.

câMARAS /

cOMISSõES

a câmara técnica de implantes esteve reunida na sede da

amB no dia 1º de março (foto), e aprovou o texto da carta que será

enviada ao cFm justiicando o pedido de revisão de alguns pontos

da Resolução 1956/10, que disciplina a prescrição de materiais

implantáveis, órteses e próteses e determina arbitragem de especia-

lista quando houver conlito.

Luiz carlos sobânia, coordenador da cti, informou ainda

que, em reunião com Joselito Pedrosa, gerente-geral de tecnologia

de Produtos para saúde da agência nacional de Vigilância sanitá-

ria (anvisa), será lançado em pouco tempo o Registro nacional de

implantes. a versão inicial contará com os registros de implantes de

mama e de artroplastias de quadril e joelho.

Outro assunto da pauta foi a solicitação da sociedade Brasi-

leira de neuroisiologia clínica, representada na reunião por Luís

Otávio caboclo, para que alguns materiais especiais utilizados pela

câmara de implantes

no dia 14 de fevereiro, aldemir soares e edmund Baracat repre-

sentaramaamBdurante reuniãodacomissãomista deespecialida-

de, ocorrida na sede do cFm, em Brasília (foto). “além da análise de

protocolos e despachos habituais, um dos itens da pauta foi a discus-

são sobre a criação de área de atuação emreprodução assistida”, disse

aldemir soares. estiveram presentes representantes da comissão de

Reprodução assistida e da Federação Brasileira de associações de

Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

comissãomista

especialidade (como eletrodos intracranianos, eletrodos esfenodais

e eletrodos de forame oval) sejam contemplados no Rol da ans,

visando o im dos problemas de pagamento com as operadoras de

planos de saúde.

acertou-se que a neuroisiologia clínica e a sociedade Brasileira

de neurocirurgia trabalharão em conjunto para elaborar diretrizes

sobre o tema, antes de discutir a implantação.

Foto: Natália Cesana

Foto: Marcio Arruda / CFM