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“Adeus ano velho,

Feliz Ano-novo…”

C

umprimos nossa missão na Associação Médica Bra-

sileira (AMB) durante seis longos anos,findando a 31

de outubro de 2017. Anos difíceis, que foram supera-

dos com um time coeso (diretores, funcionários, federadas,

sociedades de especialidade). A AMB hoje está mais forte

que seis anos atrás, e esperamos, torcemos, para que daqui

mais três, seis anos, esteja aindamelhor. Assume umnovo

e motivado grupo, tendo como presidente Lincoln Lopes

Ferreira, que foi nosso vice-presidente, dedicado e compro-

metido com o trabalho cotidiano da AMB. Que se mante-

nham unidos em prol das boas causas da saúde, da medi-

cina e domédico! Esqueçamos eventuais disputas, ataques,

brigas do passado e olhemos para frente, vislumbrando a

instituição AMB, o ganho coletivo e a renovação.

Terminados dois mandatos (2011-2017), de coração

agradecemos todos que nos ajudaram nessa árdua e gra-

tificante missão. Desculpem se não realizamos tudo o que

sonhamos. Existiram empecilhos, foi forte o contraditório,

mesmo assimnunca esmorecemos ou fraquejamos na luta

séria, verdadeira, dedicada a ideais coletivos, fazendo sem-

pre o melhor que podíamos. Ficam o legado do que realiza-

mos e a esperançademelhorias emgestões futuras.

Estamos findando 2017 e esperamos que 2018 chegue

trazendo esperanças e dias melhores para todos. Quere-

mos o Brasil com excelentes indicadores na saúde, educa-

ção, segurança. Que tenhamos acesso com qualidade aos

serviços de saúde! Que não encontremos emergências

superlotadas, falta de medicamentos e outros insumos!

Que tenhamos cada vez mais profissionais qualificados e

dedicados! Que tenhamos escolas médicas em número e

qualidade de acordo com nossas necessidades! Que a pes-

quisa clínica cresça no Brasil! Que a gestão da saúde acon-

teça compessoas qualificadas enãopor escolhas políticas!

Nestas últimas palavras e lembrando nossa atuação,

podemos sublinhar a força do movimento associativo

brasileiro, tão bem alicerçado nos mais de sessenta anos

da AMB, emnossas federadas (centenárias, como Pernam-

buco, Ceará e Pará), em nossas sólidas sociedades de espe-

cialidade, na Associação Nacional de Médicos Residentes

(ANMR), na Associação dos Estudantes de Medicina do

Brasil (Aemed-BR), que constitui laboratório para novos

líderes, na Associação de Ligas Acadêmicas de Medicina

(Ablam). Estejamos unidos às outras tantas entidades mé-

dicas, fortalecendo a caminhada, para termos saúde no

Brasil commais recursos,melhor gestão e semcorrupção.

Agradecimento especial ao Conselho Federal de Me-

dicina, na pessoa do querido amigo e presidente Carlos

Vital Correa Lima e todo o grupo de conselheiros federais.

Façamos nossa parte e torçamos para quem vier depois

fazer aindamais emelhor para todos.

Elegeremos novos governos em 2018: federal e esta-

duais, assim como senadores e deputados. Influenciemos

e lutemos para que sejam eleitos os mais comprometi-

dos com a população, independentemente de partidos,

credos, etc. Que possamos eleger médicos ou pessoas

comprometidas com “causas da saúde”! Mesmo identifi-

cando diferenças, estejamos sempre abertos a dialogar e

a construir um futuro melhor para o Brasil, pois é o que

mais importa. Interessa-nos avançar na residência médi-

ca profissionalizada, contemporânea, qualificada; valori-

zar o título de especialista; estimular e cobrar a educação

médica continuada. Que fundamentemos nossas con-

dutas médicas com fortes evidências científicas, que nos

preocupemos com custos, com boas avaliações para in-

corporar novas tecnologias! Conheçamos a importância

da inteligência artificial ou cognitiva, dos avanços com

telessaúde e telemedicina. Dessa maneira, teremos médi-

cos adequadamente habilitados para cuidar das pessoas

com qualidade e segurança, sem jamais afastar-se dos

princípios éticos norteadores da medicina, entendendo

que nada nos émais importante que nossos pacientes.

A AMB sempre ajudará bons projetos e campanhas,

independentemente de governos. Atuemos no enfrenta-

mento das doenças crônicas não transmissíveis e para que

o paciente oncológico tenha seu diagnóstico e tratamento

mais precoces. Que não amputemos tantos membros de

pacientes diabéticos, que possamos diminuir acidentes

vasculares e suas sequelas,que tenhamospolíticaspúblicas

para o envelhecimento,para a criança!

Brasil rico é Brasil semmiséria, semcorrupção!

A saúde é nosso bemmaior e o povo brasileiromerece

respeito.

Florentino Cardoso

Presidente da Confemel e Ex-presidente da AMB

AMB

Novos tempos

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JAMB

SETEMBRO/DEZEMBRO 

2017