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possibilitou não só trazer bons pales-

trantes como estruturar o Congresso”.

Segundo Lincoln, a AMMG é

uma das pioneiras no apoio aos estu-

dantes de medicina: “Serão o futuro

da medicina e das representativida-

des da categoria médica. Por isso nós

temos umdepartamento vibrante de

sócios acadêmicos, que integra com

muita honra e felicidade a Aemed.

Faz parte da política da federada o

investimento nas propostas e nas ini-

ciativas dos acadêmicos demedicina”.

Para Nívio Moreira, o apoio da

AMB às iniciativas dos estudantes

deve servir para que funcionem de

maneira independente e autônoma.

“Vejo com bons olhos que há o fortale-

cimento da representação estudantil,

com discussões bem maduras em ní-

vel nacional. Uma geração que está en-

gajada não só na parte científica, mas

emdiscutir amelhoria da saúde na so-

ciedade, preocupada com a qualidade

das escolas eda formaçãomédica.”

Aemed-BR

ção Médica Brasileira (AMB). “Esses

estudantes já se conscientizaram

que, sem uma formação adequada,

eles não terão vez no mercado. Se

não houver uma discussão política e

a apresentação de propostas adequa-

das, alémde não teremvez nomerca-

do, eles não terão voz”, completou.

Estudantes, sim, amadores, não

“A gente sabia que conseguiria fazer

um bom congresso, mas não imagi-

návamos que conseguiríamos fazer

um evento com tanta adesão de es-

tudantes e palestrantes”, comemorou

Wilton. Segundo ele, a ideia de rea-

lizar o CBMED em Minas Gerais foi

estratégica, já que a Aemed era pouco

conhecida no Estado e não tinha mui-

ta representatividade. A realização do

evento possibilitou mostrar aos estu-

dantes de Minas, Estado que possui

o segundo maior número de escolas

médicas, o trabalho da Associação, re-

sultando em número recorde de ins-

critos no Congresso. “Nos anos ante-

riores, a SAMMG reuniu em torno de

400 a 500 estudantes. Este ano, com

a entrada da Aemed e da Ablam, o

número quase dobrou”, disse. O vice-

-presidente também comentou sobre

os bons resultados financeiros, pois,

nos congressos anteriores, a SAMMG

sempre fechava no vermelho e desta

vez conseguiram realizar o evento

comsaldo financeiro positivo.

Diretor de Relações Internacio-

nais da AMB e um dos que contri-

buíram para a formação da Aemed,

Nívio Lemos Moreira Junior esteve

presente no CBMED representando

a AMB e ficou surpreso com a orga-

nização e a seriedade com que os

estudantes prepararam o evento. “O

pessoal trabalhou um bom tempo

nisso e, para mim, foi bom rever os

estudantes e participar daAssociação.

Fundamos e demos apoio à Aemed

e hoje ela ocupa seu próprio espaço,

principalmentenaparte política.Esse

evento mostrou que eles têm muita

força de organização e de representa-

ção, atraindo, inclusive, a participação

de alunos de outros Estados”, disse.

Para Lincoln, o Congresso possi-

bilitou aos estudantes de medicina

de todas as regiões do país e de várias

escolas médicas um espaço adequa-

doparaoengajamentonas propostas.

Apoios de peso

Com o respaldo da AMB e AMMG, os

alunos puderam construir um even-

to sólido, com uma excelente grade

científica e palestrantes conceituados.

O apoio rendeu, por exemplo, uma

edição especial da RAMB, a revista

científica da AMB, com os trabalhos

apresentados no congresso. Wilton

ressalta a importância dessa parce-

ria:“Sema ajuda da AMB e da AMMG,

nosso evento não seria possível. A

parceria com essas instituições nos

As entidades organizadoras dos congressos não esqueceram a parte humanitária: entre as

várias ações sociais realizadas no evento, teve a campanha “Força na peruca”, que recebeu

doação de cabelos para confecção de perucas para pacientes com câncer

Phocus4 Fotografias

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