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SETEMBRO/OUTUBRO 2012

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Segundo o dicionário Aulete, negociação é: 1. Ação

ou resultado de negociar; 2. Transação comercial;

negócio; 3. Busca de conciliação em torno de tema

controverso; 4. Entendimento jurídico, político (entre

partidos, tendências) ou diplomático (entre países,

governantes), com o objetivo de fazer acordos recipro-

camente satisfatórios.

“Negociação é todo exercício de persuasão. Cada

ato de negociar é um exercício único e individual em

função da bagagem emocional, conhecimento e refe-

rências culturais dos indivíduos envolvidos. É um erro

achar que existe apenas uma fonte de poder”, explicou

Falcão.

O professor abordou ainda o movimento de esco-

lhas durante a negociação e a maximização do valor

que é percebido pelo negociador. “Essa percepção vai

além dos números, preços ou quantificações. Por isso,

o compromisso é fundamental para criar um ambiente

seguro, evitando atitude defensiva. O ganha-ganha é

uma escolha de quem está negociando. O não negociá-

vel pode ser apenas uma barreira a ser ultrapassada se

as perguntas forem corretas”, finalizou.

Em São Paulo, na tarde de 16 e durante todo dia 17

de agosto, médicos ligados a Sociedades de Especiali-

dade e Federadas participaram de um curso para apro-

fundar conhecimentos em negociação. O workshop

também foi ministrado em Fortaleza.

“São objetivos dessa imersão: expandir a consciên-

cia, ou seja, ver mais e melhor os riscos e as oportuni-

dades. Entender também a importância do processo,

questionando presunções dentro e fora da caixa. Além

disso, quero prover uma base teórica e sugerir algumas

ideias práticas como preparação e aprendizado contí-

nuo a partir de experiência própria e de terceiros”,

ressaltou Falcão.

“Achei a iniciativa extramente válida porque, como

integrante da diretoria da AMB, e também no cotidia-

no médico, negocio o tempo todo. Quero parabenizar

a presidência por ter escolhido essa programação. Foi

acima das minhas expectativas, pois estava esperan-

do algo superficial e a abordagem foi diferenciada.

O melhor é que já pude usar um conhecimento que

aprendi no curso tão logo fui para o meu consultório.

Espero poder aplicá-lo de forma ainda mais contun-

dente”, disse Robson Moura, diretor do departamento

de Assistência e Previdência (DAP).

Para Murillo Capella, vice-presidente Sul, o

workshop teve muitos aspectos positivos. “A manei-

ra de expor foi muito boa. A interação e a dinâmica

do curso fizeram com que não sentíssemos o tempo

passar. As informações foram bem adequadas e termi-

namos a atividade sabendo analisar o que é importante

em uma negociação. Tenho certeza de que os presentes

aproveitaram bastante”.

“Um dos diferenciais foi a parte prática, pois propi-

ciou uma vivência do que estava sendo ensinado. O

professor Horácio discorreu sobre os temas com faci-

lidade, demonstrou conhecimento e desenvolveu as

ideias trazidas pelos alunos, o que facilitou o envol-

vimento do grupo”, relatou Newton Barros, 2º vice-

presidente.

“O poder da negociação é uma atividade exercitada

no nosso cotidiano, independentemente da atividade que

exerçamos. Negociar utilizando ferramentas adequadas,

atingindo os objetivos, focados na ética, transparência e

oportunidades para que todos saiam ganhando deve ser

a tônica. O professor Horácio trouxe essa oportunidade e

esperamos contribuir para melhorar a expertise em área

tão importante. Ganham os médicos e especialmente

nossos pacientes”, finalizou Cardoso.

Rodrigo Gouveia também apresentou técnicas para negociação

Grupo de participantes do curso em São Paulo