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NOVEMBRO/DEZEMBRO 2009

Audiência Pública

Representada pelo seu 1º tesou-

reiro, Florisval Meinão, a Associa-

ção Médica Brasileira participou na

manhã de 4 de novembro de audiên-

cia, pública realizada na Comissão

de Assuntos Econômicos do Sena-

do Federal, sobre o projeto de lei

que define a Classificação Brasileira

Hierarquizada de Procedimentos

Médicos (CBHPM) como referencial

para a edição do Rol de Procedimen-

tos e Serviços Médicos para o Sistema

Suplementar de Saúde.

O projeto de lei original da

CBHPM, nº 3466/04, (na integra

no site da

www.amb.org.br/cap

) foi

aprovado na Câmara dos Deputados

em maio de 2007, e, no mês seguin-

te, foi protocolado no Senado sob o

nº 39/07 e encaminhado à Comissão

de Assuntos Sociais, onde aguar-

da, desde então, parecer do relator

Sérgio Guerra (PSDB-PE), autor do

Audiência Pública no

Senado debate CBHPM

Foto: César Teixeira

requerimento para a realização da

audiência pública.

Além da AMB, foram convidados

também o Conselho Federal de Medi-

cina, Fenasaúde, Unidas, Federação

Brasileira de Hospitais, Secretaria

de Acompanhamento Econômico do

Ministério da Fazenda e Conselho

Administrativo de Defesa Econômi-

ca (Cade). O diretor da AMB, Floris-

val Meinão, fez uma apresentação

detalhada sobre a CBHPM, desde a

sua aprovação na Câmara até a sua

aplicação como referencial da Termi-

nologia Unificada em Saúde (TUSS),

referendada pela Agência Nacional

de Saúde Suplementar (ANS).

“Não existe nenhuma menção

no projeto de lei sobre precificar o

rol da ANS. O que se busca é uma

relação contratual equilibrada entre

as partes – médicos e operadoras de

saúde-para os que compram serviços

assistenciais não serem prejudica-

dos”, explicou Meinão.

Ele ressaltou ainda que o projeto

de lei cria mecanismos para que a

ANS interfira nessa relação no senti-

do de eliminar possíveis conflitos.

“O projeto traz o equilíbrio neces-

sário ao sistema, estabelece garan-

tias aos usuários de saúde e contem-

pla a presença do poder público

como intermediador dessa relação”,

completou Meinão.

Outro ponto importante contem-

plado pelo projeto, segundo Meinão,

é o avanço garantido pela criação de

um rol de procedimentos com base

na CBHPM. “O atual rol da ANS

está muito aquém das necessidades

de saúde da população e o projeto,

ao atrelar esse referencial à CBHPM,

garante o atendimento básico daque-

les que compram planos”, destacou.

Carlos Vital (CFM) e Florisval Meinão (AMB), durante audiência pública no Senado