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JORNAL DA

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA • AMB

- NOV/DEZ -

2008

6

Deliberativo

No dia 23 de outubro, o Con-

selho Deliberativo, formado por

membros da Diretoria Executiva,

presidentes das Associações Médi-

cas Regionais e representantes de 14

Sociedades de Especialidade, esteve

reunido na AMB, em São Paulo.

José Luiz Gomes do Amaral, presi-

dente da entidade, abriu os traba-

lhos prestando contas aos presentes

sobre as últimas atividades realiza-

das pela Diretoria.

Ele elencou algumas das políti-

cas de saúde que têm tomado a

atenção da AMB, como a questão

do álcool e condução segura, con-

trole do tabagismo, sedentarismo e

alimentação equilibrada, expôs sua

preocupação sobre a avaliação dos

cursos de medicina feita pelo MEC

e sobre as residências médicas, e fa-

lou sobre as três frentes internacio-

nais de atuação: Confemel, Comu-

nidade Médica de Língua Portugue-

Deliberativo discute atuação da AMB

José Luiz Amaral durante o Deliberativo: resumo das ações da entidade

sa e AssociaçãoMédicaMundial. O

presidente da AMB explicou ainda

o processo que tornou a CBHPM

referência da saúde suplementar.

“Do ponto de vista técnico, a

CBHPM foi combatida no início,

mas depois foi percebida a necessi-

dade de se criar uma lista integral

da saúde, que refletisse a medicina

em sua integralidade. Hoje, a TUSS

foi construída com base na CBHPM

e será implantada em breve. Consi-

dero uma enorme vitória”, disse.

Florentino Cardoso e Roberto

Gurgel, vice-presidente Norte-Nor-

deste e diretor de Defesa Profissio-

nal, respectivamente, apresentaram

as ações promovidas pela Comissão

Nacional Pró-SUS em relação à im-

plantação da CBHPM e à criação

de um plano de cargos e carreira

exclusivo aos médicos no SUS.

“Nossas reivindicações podem pa-

recer utopia, mas no meu Estado,

Ceará, já existe um PCCS exclusivo

e algumas especialidades, como os

anestesiologistas, já recebem pela

CBHPM, com deflator de 20%”,

disse Florentino.

Gurgel também comentou sobre

a audiência pública promovida pela

Comissão de Seguridade Social e

Família da Câmara dos Deputados,

no dia 14 de outubro, quando a

pauta de reivindicações dos médi-

cos – piso salarial de R$ 7.503,18,

criação de PCCS exclusivo, paga-

mento de acordo com a CBHPM e

Código 7 – foi apresentada aos par-

lamentares. “De tudo que explica-

mos, o que pareceu ser mais viável

dentro do Ministério da Saúde é a

volta do Código 7”, falou Gurgel.

Sobre a atuação parlamentar,

Jurandir Marcondes, integrante da

Comissão de Assuntos Políticos

(CAP), discorreu sobre a situação

legislativa dos seguintes projetos:

Fotos: César Teixeira