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Cinco principais pontos das reivindicações dos médicos:

1. Reajuste das consultas, com base em critérios a serem deinidos

em cada Estado, tendo como referência a CBHPM em vigor (2012).

2. Reajuste dos procedimentos, tendo como balizador a CBHPM em vigor.

3. Contratualização baseada na proposta das entidades médicas nacionais.

4. Re-hierarquização dos procedimentos, feita com base na CBHPM.

5. Apoio ao Projeto de Lei 6.964/10, que trata da contratação

e da periodicidade de reajuste dos honorários pagos aos médicos.

do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná

(Simepar) e das Sociedades de Especialidade

médicas, tendo como convidados os procura-

dores-chefes do Ministério Público do Traba-

lho da 9ª Região, realizada na sede da AMP. Em

entrevista coletiva, o Sindicato Médico do Rio

Grande do Sul (Simers), a Associação Médica

do Rio Grande do Sul (Amrigs) e o Conselho

Regional de Medicina do Estado do Rio Gran-

de do Sul (Cremers) explicaram à imprensa de-

talhes do movimento.

Em São Paulo, o movimento foi dividido

em duas etapas. No dia 23 de abril, lideranças

médicas do Estado apresentaram, em coletiva

de imprensa, uma nova pesquisa de opinião,

conduzida pela Associação Paulista de Me-

dicina (APM), com a avaliação de 5 mil pro-

issionais de saúde, dentre eles médicos de 22

especialidades, cirurgiões-dentistas e isiote-

rapeutas, sobre a relação com as operadoras

de planos de saúde. Os dados mostram que

46% dos médicos, 62% dos isioterapeutas e

69% dos dentistas consideram as operadoras

de planos de saúde ruins ou péssimas. Os nú-

meros também revelam glosas mensais, inter-

ferência na autonomia proissional e alto ín-

dice de opção por redução de procedimentos,

em virtude de baixos honorários.

“A saúde suplementar continua em cri-

se. No ano passado, apresentamos pesquisa

com a opinião dos pacientes, e vemos, hoje,

do ponto de vista dos proissionais, que as di-

iculdades são as mesmas. Os médicos sob

pressão das operadoras, os pacientes com di-

iculdades de acesso”, disse Florisval Meinão,

presidente da APM.

No dia 25 de abril, o movimento ocupou

toda a extensão da Avenida Paulista, com fai-

xas e cartazes, visando a chamar a atenção da

população. A concentração inal ocorreu em

frente ao edif ício da TV Gazeta, quando fo-

ram soltos 10 mil balões pretos, simbolizan-

do o luto dos proissionais pelo descaso das

operadoras com o trabalho dos médicos. Em

seguida, ocorreu uma coletiva à imprensa, na

sede da Associação Médica Brasileira, a pou-

cos metros do local.

“A saúde suplementar possui problemas

graves de desassistência, os pacientes encon-

tram uma grande diiculdade de acesso, sem

falar na morosidade na solução dessas falhas

por parte do órgão regulador responsável.

Por isso, estamos mobilizados hoje para exi-

gir a desburocratização do acesso e a agilidade

na correção desses problemas, além da valo-

rização do trabalho médico”, disse Jorge Car-

los Machado Curi, 1º vice-presidente da AMB,

aos jornalistas.

Estavam presentes ainda na coletiva An-

tônio Salomão, 1º secretário da AMB; Rober-

to D’Avila, presidente do Conselho Federal de

Medicina (CFM); Geraldo Ferreira, presidente

da Federação Nacional de Medicina (Fenam);

Florisval Meinão, presidente da APM; Renato

Azevedo, presidente do Conselho Regional de

Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp); e

Cid Célio Carvalhaes, presidente do Sindicato

dos Médicos de São Paulo (Simesp).

Esse foi o quinto protesto em três anos

consecutivos: os anteriores ocorreram em 7

de abril e em 21 de setembro de 2011; em 25

de abril e de 10 a 25 de outubro de 2012.

César Teixeira

MAIO/JUNHO

2013 •

JAMB

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