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JAMB - AGO/SET/OUT - 2006

CBHPM

Com a participação das Comissões

de Honorários Médicos de diversos Es-

tados, a Comissão Nacional de Conso-

lidação e Defesa da CBHPM discutiu,

durante o encontro (foto) realizado em

Manaus (AM), no dia 15 de setembro,

um elenco de estratégias relativas aos

quatro segmentos da saúde suplemen-

tar e ações a fim de revigorar o movi-

mento médico nacional.

Medicina de grupo:

ações das três entidades

Cada uma das três entidades que com-

põem o movimento médico terá atuação

específica em relação às operadoras da

Associação Brasileira de Medicina de

grupo (Abramge). As Associações Mé-

dicas farão campanhas divulgando aque-

las que respeitam o padrão mínimo e ético

de remuneração e, por outro lado, aque-

las que desvalorizam o profissional, com-

prometendo a qualidade da assistência.

Os Sindicatos dos Médicos, por sua

vez, fiscalizarão as relações de trabalho

dos médicos contratados e denunciarão

aos órgãos competentes possível

precarização do vínculo empregatício e

outras irregularidades.

Para o representante da Federação

Nacional dos Médicos na Comissão

Nacional, Roberto Murisset, “o impacto

deste esforço concentrado pode, mais

uma vez, mobilizar a opinião pública em

torno da valorização do médico”.

Já os Conselhos Regionais de Medi-

cina irão averiguar a interferência das

condições inadequadas de trabalho no

atendimento aos pacientes, questionan-

do os diretores clínicos dos planos e até

mesmo os médicos contratados.

“Sabemos que há imposiçãode algumas

empresas quanto ao número de consultas

e de exames, por exemplo, o que é inaceitá-

vel”, ressalta o representante do CFM na

ComissãoNacional, LuizSallimEmed.

Essas ações são de responsabilidade

das Comissões Estaduais, que deverão

insistir nas negociações com este seg-

mento e, em caso de impasse, eleger em

assembléia determinadas operadoras para

a suspensão do atendimento, estabele-

cendo as estratégias pertinentes.

Em nível nacional, serão procurados

os dirigentes da Abramge para discutir a

adoção da CBHPM pelas operadoras que

já praticam valores próximos. “Em rela-

ção àquelas que remuneram o médico de

forma aviltante, em um primeiro momen-

to, o objetivo é negociar reajuste dos

honorários”, explica o coordenador da

Comissão Nacional, Florisval Meinão.

Foto: Camila Kaseker