Implantes
A
Câmara Técnica de Im-
plantes da AMB, sob a
coordenação de Luiz So-
bânia, tem se reunido com re-
gularidade na sede da entida-
de. Normalmente, os encontros
ocorrem às sextas-feiras, quan-
do seus membros recebem con-
vidados e há a oportunidade de
discutir temas específicos.
Em uma dessas reuniões, a
Câmara Técnica de Implantes
recebeu da Associação Brasilei-
ra de Importadores e Distribui-
dores de Implantes (Abraidi) a
informação de que foi assinado
um acordo setorial de ética pro-
fissional, envolvendo os mais
de 250 associados da entidade.
Acordo setorial garante
autorregulação de conduta na
área de implantes
“Trata-se de uma normatiza-
ção, uma espécie de autorregu-
lação de conduta entre todos os
envolvidos no setor, garantindo
práticas lícitas e a ética profis-
sional”, afirma Sobânia.
No encontro, também ficou
definido que cada sociedade de
especialidade deverá encami-
nhar à Classificação Brasileira
Hierarquizada de Procedimen-
tos Médicos (CBHPM) a lista do
material necessário para deter-
minados procedimentos, dan-
do ao médico a garantia de que
terá todo o equipamento à dis-
posição durante uma cirurgia. A
Sociedade Brasileira de Oftalmo-
logia foi a primeira a entregar a
relação. Especialidades que têm
procedimentos com interface,
como neurocirurgia e ortopedia
no caso de cirurgia da coluna, de-
verão entrar em acordo para de-
finir essa lista de materiais, que
precisa ser igual para ambas.
No último encontro da Câ-
mara, no dia 6 de novembro, fo-
ram apresentados o sistema de
uso de materiais do SUS e a pos-
sibilidade de utilização de al-
guns referenciais para a CBHPM,
como quantidade de materiais.
A oftalmologia já apresentou a
sua proposta, com base na Ta-
bela Unificada de Saúde Suple-
mentar (TUSS) da Agência Na-
cional de Saúde Suplementar.
Crédito:CésarTeixeira
Luiz Sobânia coordenou discussões da Câmara Técnica de Implantes