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Crédito:Luis Macedo – Ag.Câmara

“A medida vai levar profissio-

nais capacitados para o interior,

com garantias de aposentadoria,

estabilidade e possibilidade de

desenvolvimento”, explicou Caia-

do, que também esteve na sessão.

“Para oferecer saúde de qualida-

de aos brasileiros e não por meio

de programas improvisados, pre-

cisamos garantir a carreira para

que esses profissionais possam

trabalhar sem ingerência política

e demaneira digna”, completou o

deputadoMandetta.

O deputado Izalci Lucas lem-

brou as dificuldades enfrentadas

pelos médicos, como falta de lei-

tos nos hospitais, de assistência,

apoio, infraestrutura e produtos

básicos. “A nossa saúde pública,

em razão damá gestão e do aban-

dono a que foi renegada, tornou-

-se o bode expiatório do governo,

sobretudo seus profissionais mé-

dicos”, afirmou. Alexandre Serfio-

tis (PSD-RJ) apresentou dados so-

bre a desigualdade da atuação

dos profissionais da medicina no

Brasil. Enquanto no Distrito Fede-

ral há quatro médicos para cada

mil habitantes, no Maranhão

essa relação é de 0,71; no Pará, de

0,84 e, no Amapá, de 0,95. “A apro-

vação da PEC 454 pode equilibrar

essa desigualdade, semdepender

do intercâmbio internacional de

profissionais”, afirmou.

Após a sessão solene, uma

comitiva se reuniu com o pre-

sidente da Câmara para re-

forçar a necessidade de votar

com urgência a PEC da Carrei-

ra de Estado. Eduardo Cunha

(PMDB-RJ) declarou que a pro-

fissão do médico talvez seja “a

que mais exija entrega pessoal

e dedicação, aquela que ocupa

quase todo o tempo do indiví-

duo que a exerce”, comprome-

tendo-se a colocar em votação

a matéria.

Bacharel emmedicina

Também de autoria do deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), foi aprovado o Projeto de

Lei 8.140/14, que determina a substituição do termo “bacharel em medicina” por “médico” nos

diplomas expedidos pelas faculdades. A matéria segue para a apreciação do Senado.

O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Educação, de autoria da deputada Raquel

Muniz (PSC-MG), que torna a denominação “médico” exclusiva aos graduados em cursos superiores

de medicina. Segundo Mandetta, a aprovação resolve indagações das entidades de classe e

responde às manifestações dos estudantes em relação a dificuldades para a realização de

intercâmbio profissional no exterior, para o qual se exige o título de médico.

Defesa profissional

Diretores da AMB em Brasília pela

defesa da carreira de estado

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