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Deliberativo

Especialidades ganham

maior representatividade

A

reunião do Conselho De-

liberativo da Associação

Médica Brasileira (AMB),

no último 18 de junho, em São Pau-

lo, foi marcada por um fato inédito.

Pela primeira vez, o Conselho, além

de suas federadas, contou com a

participação de todas as sociedades

de especialidade.

De manhã até o final da tar-

de, estiveram na pauta assuntos

relevantes à categoria médica, le-

vantados no espaço destinado às

federadas e especialidades: valori-

zação do médico; escolas de medi-

cina e formação médica; avaliação

de egressos; revalidação de título

de especialista; cursos de semirre-

sidência e de especialização; inva-

são de profissionais não médicos;

honorários médicos; Classificação

Brasileira Hierarquizada de Proce-

dimentos Médicos (CBHPM); ato

médico. A AMB também colocou

em discussão outros três assuntos:

perspectivas em relação ao novo

governo; educação médica conti-

nuada e relação entre a AMB e as

especialidades.

Este último foi abordado inicial-

mente e de forma bem franca pelo

presidente da AMB, Florentino Car-

doso. “Gostaríamos de saber de que

forma as especialidades poderiam

ajudar mais efetivamente a AMB?”,

perguntou. “Temos uma série de pro-

jetos que beneficiam diretamente as

especialidades; porém, não temos re-

cursos”, acrescentou.

O 1º tesoureiro da AMB, José Bo-

namigo, lembrou um episódio bem-

-sucedido, resultado da ação rápida e

articulada da AMB com o apoio das

especialidades: o decreto 8497, que,

entre outras ações, interferia direta-

mente na concessão dos títulos de

especialista. “Fez toda a diferença

na revogação do decreto nossa firme

atuação em Brasília; porém, não te-

mos como fazer política sem inves-

timentos financeiros. As especiali-

dades precisam se engajar política e

financeiramente para alcançarmos

muito do que foi discutido aqui

hoje”, sentenciou. “Só desta forma te-

remos uma entidade e uma medici-

na muito mais forte do que temos

hoje”, completou o diretor de Comu-

nicações da AMB, Diogo Sampaio.

Ao final foi proposta e aprovada

pelas especialidades uma forma de

contribuição que está de acordo com

a quantidade de associados de cada

uma delas. “A história já provou mui-

tas vezes: mais unidos teremos mais

força e maior representatividade, o

que será fundamental para lutar-

mos pelos vários temas reivindica-

dos por nossa classe médica”, finali-

zou Florentino.

César Teixeira

Pela primeira vez, Deliberativo foi aberto a todas as especialidades médicas

CésarTeixeira

JULHO/AGOSTO

2016

JAMB

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